Não são poucas as pessoas que pensam que os deficientes visuais não têm interesse em visitar exposições ou assistir a espetáculos. A verdade é que o interesse existe, a prática também, mas muitas vezes a experiência não é plenamente usufruída por quem não vê devido à ausência do serviço de audiodescrição.
Mais sobre o nosso trabalho nesta área
Curso: Introdução às técnicas de audio descrição – março 2016
Neste curso o British Council contou com a parceria da Associação Acesso Cultura. Foram trabalhados os seguintes pontos:
- a importância da audio descrição na criação de uma cultura mais criativa e acessível
- a produção de um guião com audio descrição adaptado a diferentes eventos artísticos e culturais
- dar aos formandos as ferramentas e conhecimentos necessários
Participaram neste curso cerca de vinte profissionais que trabalham em museus, monumentos, teatros e fundações assim como alguns atores
A nossa formadora, Anaisa Raquel, teve a oportunidade de se deslocar ao Reino Unido para se encontrar com os profissionais do VocalEyes – instituição pioneira e perita em áudio-descrição - e frequentar um curso
Seminário com os VocalEyes – 08 de março 2016
Em parceria com a Acesso Cultura e com o apoio do Programa Descobrir da Fundação Calouste Gulbenkian, organizámos um seminário no dia 8 de março com os VocalEyes, especialistas britânicos em audiodescrição, para dar a conhecer a sua filosofia e os seus métodos de trabalho. 28 pessoas de diversas organizações culturais participaram no seminário.
Debate: Acesso nas Artes - uma questão de gestão?
Março 2016; Teatro Nacional D. Maria II : O debate teve como objetivo responder às seguintes questões: Como conseguir um verdadeiro avanço na promoção da consciencialização e da prática na área da acessibilidade - física, social, intelectual - se não houver compromisso a nível de gestão? E como será esse compromisso? Quais as diferenças no Reino Unido e qual tem sido o percurso da promoção do acesso à cultura no país?
100 profissionais de diferentes instituições culturais debruçaram-se sobre a gestão cultural e sobre a responsabilidade de cada membro da equipa em cada instituição, etc.
Oradores: Andrew Holland; Roz Chalmers. Andrew foi essencial na criação da VocalEyes em 1998 e trabalhou 10 anos como chefe de audio descrição. É um describer, um instrutor e um conselheiro. Ele faz audio descrição regularmente para o Royal National Theatre. Roz trabalhou vários anos como lipspeaker para um público específico, pessoas surdas. Ela teve formação em 2000, juntou-se à equipa de audio descritores do Royal National Theatre e neste momento trabalha nas duas instituições, VocalEyes e Stagetext (associação de ação social que produz legendas para teatros para um público em particular, pessoas surdas). Nos vários painéis de trabalho tivemos presente o Teatro Nacional; a EGEAC, o subdiretor da Direção Geral do património Cultural (organização que gere museus e monumentos), uma artista com necessidades especiais assim como o VocalEyes e a Tate Modern.
Coleção de arte do British Council - textos audio descrição
Em 2016, como parte do nosso trabalho em audiodescrição e acessibilidade, o British Council convidou três dos estudantes que participaram no curso de áudio-descrição para descreverem as obras de arte da Coleção British Council atualmente em exposição no edifício de Lisboa. Estes textos só estão disponíveis em português, neste momento. Se pretender visitar ou saber mais sobre a Coleção do British Council em Lisboa, contacte Isabel Lopes.
Semana da Acessibilidade e a exposição Pós Pop
Trabalhámos em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e na semana da acessibilidade organizámos visitas guiadas à exposição com recurso à audio descrição.